Vanessa Huppenkothen é repórter da Televisa, do México e já é conhecida por muitos como a musa da Copa do Mundo
Copa
O politicamente correto infectou os brasileiros na Copa
Há alguns anos uma das discussões que norteiam o mundo da bola é o comportamento das torcidas na arquibancada. Muita gente não gosta do modo “primitivo” como torcidas organizadas torcem e cada dia mais a nossa liberdade nas cadeiras do centro desportivo é diminuída.
No primeiro jogo da seleção brasileira, a torcida se comportou como uma torcida comum e mandou a nossa chefe de estado ir tomar no cu, algo normal em arquibancadas. Podem falar que foi desrespeitoso e todas as hipocrisias inerentes de quem só quer defender uma ideologia, mas naquele momento a torcida brasileira foi uma torcida de verdade, afinal, quando alguém na arquibancada não gosta de algo no gramado ou que é anunciado, manda ir tomar no cu tranquilo. Não é elitismo, é só um comportamento vivido há tempos no Brasil e no mundo.
O segundo jogo da seleção foi cercado de misticismo por causa do show que a torcida deu no ano passado ao cantar o hino nacional e este ano não foi diferente, cantaram o hino com vigor e emoção. Só esqueceram que ainda tinha 90 minutos de jogo.
Aparentemente sem experiência de arquibancada, a torcida brasileira ficou refém de “gritos de mãe”, como o chato e sonolento “EEEEEU SOU BRASILEEEEIRO COM MUITO ORGULHOOO, COM MUITO AMOOOOOR!”, enquanto a torcida do México mandava nas cadeiras, vaiando o time brasileiro o tempo inteiro e gritando o engraçado “OOOOooooOOO PUTO!!!!” quando os goleiros batiam o tiro de meta.
Em busca do comportamento perfeito e dos bons costumes, pessoas franzem as testas pra quem xinga alguém no campo e o resultado é uma torcida cada vez mais sem sal e sem graça.
No campo, os times da Copa do Mundo são de elite, mas nas arquibancadas eu prefiro as Torcidas Organizadas brasileiras.
Quatro momentos constrangedores da Copa do Mundo, parte 2
Tudo que é bom, merece uma segunda parte. Então toma mais quatro momentos vergonhosos da Copa do Mundo.
Árbitro que apitou a final da Copa rouba a bola e leva carrinho
O árbitro inglês, Howard Webb, que apitou a final da Copa do Mundo de 2010 entre Espanha e Holanda fez parte de um momento curioso e divertido do futebol. Na última segunda-feira, ele protagonizou um dos momentos mais engraçados da partida de despedida de Ledley King, ídolo do Tottenham. Na partida formada por uma equipe de amigos do zagueiro contra o Spurs, Howard Webb roubou a bola e tentou driblar alguns jogadores, até que foi desarmado com um carrinho por Lewis Holtby, que entrou na brincadeira do árbitro e o acusou de estar simulando a penalidade. A torcida presente se divertiu com a situação que foi registrada neste vídeo.