O fascismo foi responsável por inúmeras bizarrices feitas através da força do estado, mas uma das criações mais esquisitas da ditadura italiana foram os chamados “Sábados fascistas”.
A Itália vivia um delírio coletivo de que nada naquele país era mais importante do que o estado. Se você discordasse, você seria lembrado de que tudo era no estado, nada era contra o estado e nada estava fora do estado.
Se você estivesse fora desse espectro assustador, seria visto como um inimigo mortal do regime.
Imbuído dessa sanha coletivista agressiva, Achille Starace, político italiano que fazia parte do grupo de Mussolini, decidiu que era necessário mostrar que o espírito fascista vivia na Itália, criando assim os chamados “Sábados fascistas”.
Todos os sábados, a partir das 13h, os italianos precisavam atender o desejo do estado e fazer atividades culturais, desportivas, paramilitares, políticas, entre outras coisas que os denominavam como amigos do regime.
Esta aberração foi feita em um Decreto de lei de 20 de junho de 1935 n. 1010, de Benito Mussolini e tinha como objetivo mostrar como as pessoas que viviam sob o regime fascista estavam saudáveis.
O regime fascista durou mais de 20 anos, então, muita gente teve que fazer exercícios obrigatoriamente para não desagradar Mussolini e outros agentes estatais.
