Há alguns dias atrás, a imprensa fazia sensacionalismo com uma criança vestida de policial, afirmando que isso tinha causado “polêmica”.
No domingo, uma cena incomum foi captada por um transeunte, um policial deitado no chão ao lado de um garoto atropelado, imobilizando-o e acalmando-o com uma tranquila conversa.
O garoto é de Votorantim (SP) e atravessou a rua atrás de uma bola, algo comum em qualquer cidade do país e teve a infelicidade de ser atropelado por um carro. Segundo os policiais no local, o motorista do carro estava na velocidade permitida e parou para socorrer o menino.
Preocupado, o garoto perguntou se estava muito ferido, o qual foi replicado com tranquilidade e firmeza pelo policial “Não. Foi só a boca que machucou um pouquinho. Aí a gente vai levar você no dentista e ele vai arrumar sua boca. Vai dar um remedinho lá e você já volta embora com a mamãe, tá?”.
Mais adiante o PM comenta sobre a viatura dos Bombeiros chegando “Olha, o bombeiro tá chegando. Agora vai ser legal. Nós vamos dar uma volta naquela viatura vermelha.”
Quem conhece algum policial, sabe que esse tipo de atitude é corriqueira e que na maior parte do tempo, policiais trabalham como excelentes apaziguadores, mediadores de brigas e encabeçando doações para crianças e famílias carentes, mas sabemos também que o mais comum é ver a população tirando o celular do bolso só para filmar quando um deles faz o seu trabalho contra algum bandido que está oferecendo resistência e precisa ser reprimido com força.