O já combalido torcedor brasileiro agora tem mais um inimigo na hora de curtir a Copa do Mundo, a pessoa que acha que é politizada por não gostar da seleção brasileira.
Este ser se proliferou muito desde a última Copa do Mundo onde, NESTE CASO, com razão, reclamava das mazelas do nosso país.
Quem conseguiu ir aos jogos da Copa em 2014 com certeza curtiu muito o que viu e se divertiu, mas a realidade é que o nosso país estava (e ainda está) destruído demais para gastar com um evento desses. Aliás, um evento bilionário como a Copa deveria se pagar sozinha, mas isso é assunto para outro texto.
Com o trágico final da seleção brasileira em 2014, a quantidade de pessoas amarguradas que odeiam tanto futebol quanto a nossa seleção aumentou exponencialmente.
No amistoso contra a Áustria, centenas de pessoas resolveram dizer que o IDH da Áustria é melhor que o do Brasil, mesmo o Brasil tendo metido 3 gols na Áustria.
O fato é que IDH não entra em campo e esta comparação é completamente descabida. Não são coisas equivalentes, é como dizer que uma pessoa pobre não pode fazer uma caminhada no quarteirão para se exercitar porque o vizinho rico come caviar. Não faz sentido algum.
Odiar a seleção não faz de uma pessoa mais inteligente que outra e um grupo de pessoas que se juntará apenas 7 vezes durante um campeonato de um mês, SE o time chegar na final, não irá destruir o país.
É possível andar e respirar ao mesmo tempo tanto quanto é possível torcer pela seleção e cobrar os nossos políticos entre um jogo e outro sem maiores problemas, mas se você está muito desesperado para fazer alguma coisa e está achando ruim que alguns amigos estejam animados para o mundial, junte seus amigos descontentes e organize algum protesto, ninguém está te impedindo.