Pedrinho Matador, o serial killer brasileiro que diz matar apenas bandidos

Pedrinho Matador é o codinome do maior serial killer brasileiro, um homem que diz matar apenas malfeitores, tendo vitimado até mesmo seu próprio pai.

Pedrinho Matador

Nascido em Santa Rita do Sapucaí (MG), no ano de 1954, matou pela primeira vez aos 14 anos.

Seu pai, que tinha brigado com a sua mãe quando ele ainda estava na barriga dela e era responsável por um ferimento no crânio de Pedrinho, foi o pivô do seu primeiro assassinato.

Pedro matou o vice-prefeito de Alfenas (MG) por ter demitido seu pai, à época, guarda escolar e acusado de roubar a merenda da escola. Para vingá-lo, ele matou outro vigia, este acusado por Pedrinho de ser o verdadeiro ladrão.

Foragido, ele foi viver em Mogi das Cruzes (SP), onde roubava bocas de fumo e matava os traficantes.

Lá ele conheceu Botinha, a viúva de um traficante muito influente. Tendo conhecido uma mulher de traficante, ele resolveu também ser um, matando alguns rivais.

Pedrinho escapou após ver Botinha ser executada por policiais, mas não sem antes deixar “soldados” para cuidar dos seus negócios.

Sedento de ódio e procurando vingança, ele descobriu, através da ex-mulher de um dos homens que tramou sua morte e de sua falecida, onde seus inimigos estavam.

Pedro e quatro amigos invadiram uma festa de casamento para matar o homem e deixaram 7 pessoas mortas e 16 feridas.

Seu pai fora preso em Mogi por ter matado sua mãe e Pedrinho não o perdoou, matando-o e comendo um pedaço do seu coração.

Pedrinho foi preso pela primeira vez em 1973 e lá permaneceu até 2003, tempo máximo que um detento pode cumprir. Como ele matava muitas pessoas na cadeia, autoridades decidiram prorrogar sua estadia até 2017.

Ele se dizia contra a violência contra mulheres e chegou a dizer que mataria o “maníaco do parque”: “Vou matar o motoboy”. Isso nunca aconteceu.

Pedrinho Matador peregrinou de cadeia em cadeia e tem mais de 400 anos de prisão em sua conta, um recorde no nosso país. Por onde passava, ele deixava um rastro de sangue.

Jurado de morte, vários bandidos tentaram, sem sucesso, assassiná-lo.

Solto em 2007, ele carrega em um dos braços uma tatuagem com a expressão “mato por prazer”.