O Ronaldinho Gaúcho não precisa do futebol, o futebol que precisa do Bruxo

A Copa do Mundo finalmente teve o seu fim, mas um homem chamou mais a atenção do mundo do que a maioria dos jogadores que lá estiveram, Ronaldinho Gaúcho, o Bruxo.

Quando a Copa do Mundo começou, um dos problemas mais chatos que precisamos enfrentar no século XXI começou junto, a politização de tudo. Havia um grupo que queria ignorar a Copa e torcia contra o Brasil para que focássemos nas eleições de 2018, havia um outro grupo que estava com aquele papo de “ninguém liga pra seleção feminina” e, surgiu um terceiro grupo, o dos que rivalizavam colonizados e colonizadores.

Bicho, eu só quero assistir futebol!

Até a Copa do Mundo de 2010, futebol era apenas futebol e todo mundo só queria se divertir, fazer churrasco e dar risada. De uns tempos pra cá parece que as pessoas resolveram mandar essa diversão pro car*lho.

O motivo pode ter sido o roubo descarado dos políticos para a feitura da Copa do Mundo de 2014 ou até mesmo a forçação de barra para algumas agendas de hoje em dia, só descobriremos no futuro, mas por ora, só passamos raiva.

De qualquer forma, mesmo com raiva, a maioria dos brasileiros estava ligada na final da Copa do Mundo da Rússia. Luzes, maquinário para efeitos especiais e coreografias complexas faziam parte do espetáculo, mas algo maior estava para acontecer.

Enquanto alguns artistas dobravam um pano gigante que cobria o gramado, um homem de branco se posicionava num dos cantos do campo de futebol, mais precisamente precisamente em frente ao banco de reservas.

Aquele cara era o Ronaldinho Gaúcho, e o Ronaldinho Gaúcho não decepciona.

Ronaldinho Gaúcho

Mestre do “rolê aleatório”, o Bruxo tocava um atabaque com a animação que jogava o seu fantástico futebol enquanto modelos dançavam ao seu redor uma cantiga russa que foi “tunada” com música eletrônica chamada Kalinka.

É esse tipo de marcação que um homem que joga pra frente tem que fazer

A simplicidade do momento e o sorriso contagiante desse cara que é a cara do Brasil ganhou o mundo.

Não teve política para descrever a situação, não teve discussão e não teve papo chato, só teve aquilo que nós mais sentimos falta no futebol, a simplicidade e a alegria.