Não, se o Brasil fosse atacado, ele não aguentaria apenas uma hora de guerra

Corre um boato antigo na internet de que o Exército do Brasil teria munição para apenas uma hora de guerra, caso fosse atacado. Isto é uma meia verdade.

Brasil

Por não estar em guerra declarada com nenhum país, a CBC, empresa que detém o monopólio da munição no Brasil, não produz mais munição que o necessário para treinamentos e proteção de fronteiras.

O motivo de nosso país não produzir munição para estocar é muito simples, munição também estraga.

Assim como explodir um foguete antigo pode ser perigoso, atirar com uma munição estragada pode ter um efeito perigoso e matar ou mutilar quem está atrás da arma.

Em países onde as armas são permitidas para o porte de civis, o poderio bélico da própria população é aumentado por conta da compra da munição em várias empresas, ao invés do monopólio praticado aqui.

Em que posição o Brasil está entre os exércitos mais poderosos?

Sem entrar no mérito de o treinamento no Exército Brasileiro ser ou não eficiente, a verdade é que em tempos de guerra, com munições sendo usadas de forma recorrente, a confecção delas seguiria a mesma proporção.

Segundo uma matéria na revista Exame de setembro de 2016, o Brasil está entre as 15 potências bélicas do mundo.

Nada mal para quem não mantém tensões com país algum.