Homens que reclamam de dificuldade de ereção com camisinha, costumam ter dificuldades também sem ela

O problema mais recorrente relatado sobre as camisinhas é o fato de ela cortar o tesão, deixando qualquer um broxa.  O problema é que isso pode ser sinal de disfunção erétil.

camisinha

Segundo pesquisa publicada no Journal of Sexual Medicine, homens que reclamam de todos os tipos de desconforto por uso de camisinha, normalmente possuem algum grau de disfunção erétil.

Os pesquisadores dizem que aqueles que reclamam podem estar na verdade precisando de mais estímulos para ficarem excitados ou podem não confiar na proteção garantida pelos preservativos também. Para o primeiro caso, talvez o ideal seja fazer preliminares maiores ou parar de se masturbar um pouco, para o segundo problema, não tem muito o que fazer a não ser, transar ou deixar de transar.

479 homens heterossexuais com idades entre 18 a 23 anos foram avaliados e 30% deles tiveram problemas de ereção ao usar preservativos.

A maioria dos homens que tiveram dificuldades usando camisinha, sofria de depressão e parte dos que disseram terem perdido a excitação alegou usar medicamentos para transtorno do déficit de atenção, que costumam conter ritalina – a substância pode atrapalhar a ereção em alguns homens.

Apesar de tudo, o importante é continuar usando a camisinha como método contraceptivo e, principalmente, como método preventivo contra doenças sexualmente transmissíveis, uma vez que os casos, principalmente entre os jovens, estão aumentando em nosso país.

Você usa camisinha nas suas relações sexuais?




Disfunção erétil pode ser reduzida com vida saudável, afirma pesquisa

Disfunção erétil te incomoda? Talvez seja hora de mexer essa bunda gorda!

 Segundo o Centro de Saúde Masculina da Fundação Freemasons, que fica na Universidade de Adelaide, Austrália, exercícios podem livrar um homem da disfunção erétil. Exercícios regulares, perder peso, comer corretamente, ser mais ativo nos afazeres do dia a dia, beber menos álcool e ter um sono qualitativo são fatores que ajudam a reverter um quadro de disfunção.

disfunção erétil

Para fazer a pesquisa, foram recolhidos os dados de 810 homens da Austrália, selecionados de forma aleatória, com idades entre 35 e 80 anos. Foram analisados durante 5 anos os desejos sexuais dos participantes, utilizando-se de um questionário que pontua um padrão que indica os problemas de ereção.

Fatores como altura, peso, pressão arterial, índice de gordura corporal, idade, escolaridade, estado civil, ocupação e o tabagismo foram levados em consideração. Depressão, apneia obstrutiva do sono, uso de medicação, dieta, consumo de álcool e atividades físicas foram condições avaliadas, assim como os níveis sanguíneos de glicose, triglicerídios e colesterol.

Ao final da pesquisa, os pesquisadores informaram que homens que perderam peso, arrumaram a alimentação, beberam menos, estavam trabalhando e dormiram com uma qualidade melhor, tiveram maior índice de remissão da disfunção erétil. 31% de todos os entrevistados apresentaram algum grau de disfunção durante a pesquisa, 29% dos que sofreram com algum problema do tipo, resolveram a situação apenas mudando os maus hábitos.

Os casos de impotência foram mais recorrentes nos participantes que pioraram o estilo de vida e menos recorrente nos participantes que melhoraram o seu estilo de vida.

  “Isso mostra que muitos desses fatores que afetam os homens são modificáveis, oferecendo-lhes a oportunidade de fazer algo sobre sua condição”, disse o professor Gary Wittert, chefe da Faculdade de Medicina da Universidade de Adelaide. Segundo o professor, é possível concluir que problemas de ordem física são preponderantes. “Os principais fatores de risco para a disfunção erétil são tipicamente condições físicas em vez das condições psicológicas”, explicou.

Segundo Sean Martin, autor principal do artigo científico, mesmo os participantes que já tomavam algum tipo de medicação, apresentaram uma melhora nas atividades sexuais. “Mesmo quando a medicação para ajudar com função erétil é necessária, é provável que o remédio seja consideravelmente mais eficaz se os fatores de estilo de vida também forem abordados”, disse.

Sean Martin afirma ainda que problemas de ereção podem ser avisos de problemas cardíacos, “A disfunção erétil pode ser um problema muito sério, porque é um marcador de doença cardiovascular. Por isso, os homens devem considerar melhorar seu peso e nutrição em geral, exercitar mais, beber menos álcool e ter uma melhor noite de sono. Isso vai melhorar não só a condição sexual como deve barrar o desenvolvimento desses problemas”.

Pelo sim ou pelo não, o melhor é se cuidar, não é verdade?