O Demolidor, 10 coisas que o filme de 1993 previu e vivemos hoje em dia

O Demolidor é um clássico estrelado por Sylvester Stallone e uma gama de atores consagrados por Hollywood e pela crítica em geral.

Apesar de parte da crítica considerar o filme apenas um pastelão, ele arrebanhou um público imenso, tendo ficado em 1º lugar na sua estreia, nos Estados Unidos, arrecadando U$159,055,768 em sua bilheteria mundial.

Como de praxe, um filme de Stallone que levou muita gente aos cinemas.

Em O Demolidor (Demolition Man), o policial John Spartan (obviamente o Stallone) é criogenizado na década de 90 por um erro ao tentar salvar reféns do bandido Simon Phoenix (Wesley Snipes).

No ano de 2032, o bandido interpretado por Wesley Snipes foge da prisão e a solução encontrada pela polícia local é descongelar um “homem das cavernas” acostumado com bandidos da década de 90, o personagem de Stallone, policial John Spartan.

Como estamos mais próximos de 2032 do que do ano 2000, que é posterior ao filme, vamos a alguns fatos que já estão acontecendo diante dos nossos olhos.

10 . Penas para quem fala palavrão

No futuro utópico de San Angeles, falar palavrão gera uma multa para o habitante.

Durante o filme, John Spartan fala alguns palavrões e ouve máquinas espalhadas pela cidade expedindo uma multa enquanto emite um aviso: “John Spartan, você foi multado em cinco créditos por violação do estatuto verbal”.

Segundo a revista Super Interessante, a pequena Middleborough aprovou uma proposta de lei que penaliza em U$20,00 quem falar palavrões em público.

Ademais, algumas redes sociais têm sofrido acusações de censurarem seus usuários que usam algumas palavras específicas.

O ponto alto do filme quando se fala em restrições é o discurso de Edgar Friendly no submundo dos excluídos da sociedade.

09 . A proibição do sal

Em um dado momento, o policial John Spartan sai para jantar com a alta sociedade de San Angeles.

Ao receber a comida, ele pede o saleiro a um dos integrantes da mesa.

Todos se escandalizam.

O saleiro e várias outras comidas tinham sido simplesmente proibidas “para o bem da população”.

Segundo o G1, o saleiro está proibido em uma das maiores cidades do Brasil, Belo Horizonte.

08 . Controle de voz

Do carro aos computadores do DP, tudo é facilmente manipulável através de controle de voz.

Hoje nós sabemos que ao perguntar algo a nossos celulares, eles respondem, além de luzes e aparelhos que ligam com palmas ou palavras simples.

07 . O Demolidor mostrou o interesse das mulheres em um homem viril

Lenina Huxley é uma personagem interpretada por Sandra Bullock e possui um forte interesse em John Spartan.

Ela não sabe explicar e fica sempre muito animada quando fala do homem bruto e antigo, uma raridade.

Ao final do filme, os dois fatalmente ficam juntos principalmente pela curiosidade dela em algo que não conhecia.

06 . Arnold Schwarzenegger como político

Por ser austríaco, Arnold não poderia ser presidente por conta das leis americanas, mas ele fez o que pode e sagrou-se governador de um dos maiores estados dos Estados Unidos, a Califórnia.

Em 2003 ele foi eleito pelo partido Republicano, o mesmo de Donald Trump, com 4.206.284 votos.

No ano de 2006, ele aumentou sua popularidade e foi reeleito com 4.850.157 votos.

Apesar de ser do mesmo partido de Trump, Schwarzenegger não gosta do atual presidente dos Estados Unidos e faz duras críticas a ele.

05 . Palavras machucam

Em O Demolidor, os computadores espalhados pela cidade despejam palavras de carinho aos habitantes.

Se você está na internet, provavelmente já percebeu que é muito fácil ofender alguém aqui, não precisa de muito.

O Demolidor previu isso com maestria, inclusive a visível depressão das pessoas que buscam as palavras elogiosas das máquinas.

Em uma das cenas mais importantes do filme, um homem é agredido pelo bandido do filme e pede desculpas por… ter sido agredido.

04 . A polícia está cada vez mais de mãos atadas

O personagem do jovem Rob Schneider afirma em um dado momento “Somos policiais! Não somos treinados para este tipo de violência!“.

Com o advento das câmeras e a participação cada vez mais ativa dos Direitos Humanos quando o assunto é defender bandidos, a polícia tem ficado cada vez mais “humanizada” com quem é desumano.

É bem comum que a polícia britânica proporcione cenas patéticas contra um ou dois bandidos.

03 . Homens que se comportam como homens são rebaixados a ultrapassados

O Demolidor

Homens que possuem virilidade, confiança e vontades próprias são tratados como relíquia.

Se você acessa sites de comportamento hoje em dia, vai ver que não é nada diferente. Ser um “homem moderno” parece ser um caminho sem volta praticado e incentivado por toda a indústria midiática.

02 . A proibição da carne

Recentemente os deputados do estado de São Paulo proibiram o consumo de carnes e derivados às segundas-feiras em escolas e repartições públicas.

O projeto prevê estender a obrigatoriedade desta situação também para ambientes privados, como restaurantes, obrigando-os a ter um cardápio alternativo neste dia.

01 . Controle bélico

armas

Uma das situações mais marcantes do filme é a ausência de armas de fogo.

No futuro criado no filme, não há armas de fogo, nem mortes, o que sabemos ser uma utopia.

Todas as nações que baniram as armas de fogo, sofrem com as armas ilegais nas mãos apenas dos bandidos. Eles têm o péssimo hábito de desrespeitar leis e é o caso do Brasil, país onde vigora o “Estatuto do Desarmamento”.

O filme acerta no resultado final do desarmamento.

Simon Phoenix dá um jeito de conseguir as armas. O que acontece quando ele consegue elas? Uma carnificina.

E o que para o bandido? Um policial armado.