Jackass Para Sempre tem um dos trailers mais insanos da série

Jackass Para Sempre começa com um dilema “Muitos perguntam como será o Jackass quando envelhecermos. Bem, estaremos mais maduros!”, respondido logo depois com peripécias que só quem cresceu assistindo Jackass consegue entender.

Jackass Para Sempre

Ao som da música “Corona” da banda Minuteman, o trailer é recheado de saudosismo para a “geração Jackass”, que acostumou-se a assistir Johnny Knoxville apresentar um dos programas mais insanos da história e que marcou a geração de muitas pessoas que sintonizavam a Mtv apenas para assistir caras loucos se esborrachando.




A atração repleta de câmeras lentas e qualidade de gravação muito superior aos programas anteriores tem data prevista para ser lançada nos cinemas em 2 de setembro.

O feliz e simpático gato viajante

Gatos são aventureiros por natureza, mas esse gato viajante, junto do seu dono, levou as aventuras da sua vida para um patamar nunca antes visto.

Eu não lembro de ter visto na minha vida um gato surfando com o seu dono

gato viajante

Assim como nós, eles também curtem a natureza

Como eles não têm medo de altura, imagino que tenha sido fácil enfrentar isso aqui

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Rorschach, o anti-herói mais LÚCIDO do Universo DC

Rorschach é, sem sombra de dúvidas, um dos personagens mais fascinantes de todos os universos das HQs, sendo DC ou sendo Marvel.

Rorschach

Walter Joseph Kovacs era filho de Sylvia Kovacs, uma prostituta, e de um desconhecido chamado “Charlie”. Aparentemente o pai foi comprar cigarro.

Sua mãe era agressiva com ele, fazendo que com sua infância fosse muito difícil e ele aprendesse a usar a violência como forma de se comunicar.

Após espancar um garoto, deixando-o cego e arrancar a orelha de um outro, o Conselho Tutelar recolheu o pequeno Walter e o levou para um orfanato onde ele desenvolveu talento para educação religiosa, política e literatura, tendo aprendido também a lutar boxe, lutas de rua e praticar ginástica artística, o que o auxiliou na sua agilidade e flexibilidade.

Kovacs terminou a escola e conseguiu um emprego de arrumador de vestuários numa loja de vestidos, onde ele conheceu um tecido criado pelo Dr. Manhattan, um tecido que possuía líquidos que eram sensíveis ao calor entre as camadas de látex, produzindo cores preta e branca similares ao Teste de Rorschach.

Ele recuperou o material de um vestido que tinha sido usado por uma jovem italiana chamada Kitty Genovese. Dois anos depois, Kitty foi sexualmente abusada e assassinada, mas não gerou grande comoção dos seus vizinhos.

A apatia da vizinhança fez com que Kovacs desenvolvesse nojo da sociedade, fazendo uma máscara a partir do tecido do vestido da moça e começasse a trabalhar como o detetive/vigilante Rorschach, um benfeitor que, naquela altura, deixava os criminosos vivos para que as autoridades os punissem.

No ano de 1975 ele investigou o sequestro de Blair Roche, uma menina de apenas 6 anos de idade.

Ele prometeu aos pais dela que à devolveria viva.

Ao investigar a situação, ele quebrou o braço de um suspeito durante um interrogatório para conseguir informações do paradeiro da menina, chegando a uma loja de costura aparentemente abandonada. Durante a busca por indícios da garotinha, Rorschach encontrou peças íntimas de uma criança no forno da casa, sinais de luta, várias facas em uma gaveta, com uma manchada de sangue humano e, posteriormente, dois cães brigando por um osso humano com um sapato de criança pendurado no quintal.

Ele mata os cães, apaga todas as luzes e aguarda o assassino da menina, Gerald Grice, de 53 anos.

Quando o homem chega, se assusta e apanha, sendo posteriormente preso a um pedaço de ferro enquanto Walter Kovacs joga gasolina sobre seu corpo.

Depois de uma sessão de tortura, Gerald Grice admite o crime e, pensando que Walter Kovacs é um policial, pede para se entregar.

Você já percebeu que é comum nos filmes americanos que os criminosos se entreguem? Isso é algo esquisito e para nós parece um tanto pastelão, mas isso faz parte do plea bargaining, uma negociação de culpa que faz com que o criminoso tenha sua pena abrandada.

Não funcionou com Rorschach, ele jogou uma serra para o bandido e disse que se ele quisesse sair dali, teria que serrar a própria mão.

Impaciente, ele ateou fogo no bandido e ficou esperando a polícia chegar, coisa que não aconteceu até o amanhecer.

Toda a esperança de um mundo melhor morria ali, junto com Walter Kovacs, que agora seria para sempre apenas Rorschach.

“Às vezes, para fazer as coisas direito você tem que fazer coisas erradas. Estou disposto a fazer essas coisas. Eu sempre estive disposto a fazê-las.” – Rorschach

O fato é que dali pra frente ele se tornou o que muita gente gostaria que a justiça fosse, um assassino de assassinos.

Essa ideia de ser uma espécie de justiceiro não é nova e a Marvel também bebe desta água, através do Punisher (em bom português, justamente o justiceiro) , mas convenhamos que na vida real esse tipo de “serviço” seria algo extremamente perigoso.

Quem garante que o assassino de assassinos será justo durante uma captura, julgamento e punição?

Rorschach e outros personagens do gênero nutrem a nossa fantasia no mundo fictício, mas convenhamos, na vida real qualquer um que se torna-se um justiceiro implacável passaria a produzir o próprio padrão de moral e sucumbiria ao poder de ter vidas nas suas mãos.