Alguns autores não gostam das adaptações cinematográficas produzidas com base em seus livros e deixam isso claro. É o caso desses 11 aqui.
Clive Cussler – Sahara
Quando “Sahara” fracassou, Cussler processou os produtores por não terem lhe dado o controle total do roteiro.
Ele perdeu e foi condenado a pagar US$13,9 milhões em honorários advocatícios.
P.L. Travers – Mary Poppins
Travers tinha muitas notas para a adaptação para a Disney da série de livros de seu filho, mas elas foram ignoradas apesar de ela ter aprovado o roteiro.
Ela odiava as sequências animadas e vamos apenas dizer que o final feliz mostrado no filme biográfico da Disney “Saving Mr. Banks” não foi nada parecido com o que aconteceu na vida real quando Travers deixou o premier em lágrimas.
Stephen King – O Iluminado
King não achava que o diretor Stanley Kubrick entendia os aspectos sobrenaturais de seu livro e odiava como o filme se tornou uma tragédia doméstica.
Anne Rice – A Rainha dos Condenados
Rice foi contra colocar Tom Cruise em outra adaptação de sua obra, “Entrevista com o Vampiro”, mas acabou amando sua atuação.
O mesmo não aconteceu com “A Rainha dos Condenados“, que ela disse ter mutilado seu livro.
Winston Groom – Forrest Gump
Groom teve negado o lucro de 3% que deveria obter de acordo com seu contrato porque os produtores alegaram que o filme não gerou lucro e não foi mencionado em nenhum dos discursos de aceitação do Oscar. Desnecessário dizer que ele não era um fã.
J.D. Salinger – Meu Maior Amor
Salinger não gostou dessa adaptação de seu conto “Uncle Wiggly in Connecticut”, e pode ser por isso que ele nunca deixou nenhuma dessas outras obras ser adaptada.
Anthony Burgess – Laranja Mecânica
Burgess disse o seguinte sobre a adaptação: “O filme tornou mais fácil para os leitores do livro entenderem mal do que se tratava, e o mal-entendido me perseguirá até eu morrer. Eu não deveria ter escrito o livro por causa do perigo de má interpretação.”.
Bret Easton Ellis – Psicopata Americano
Ellis é outro que odeia a principal adaptação de sua obra: “Acho que o problema com Psicopata Americano é que foi concebido como um romance, como uma obra literária com um narrador pouco confiável no centro e o meio do filme exige respostas. Exige respostas. Você pode ser tão ambíguo quanto quiser com um filme, mas não importa – ainda estamos olhando para isso.”.
Roald Dahl – A Fantástica Fábrica de Chocolates
Dahl não era fã da visão de Gene Wilder sobre seu personagem e chamou sua atuação de “pretensiosa“.
Ken Keesey – Um Estranho no Ninho
Keesey estava originalmente envolvido na produção da adaptação de seu romance, mas saiu depois de duas semanas e afirmou nunca ter visto o produto final.
Richard Matheson – Eu Sou a Lenda
Matheson se junta à lista de maníacos por controle que simplesmente não conseguiam abrir mão: “Não sei por que Hollywood está fascinada pelo meu livro quando eles nunca se importaram em filmá-lo como eu o escrevi.”.
Confesso que gosto muito da maioria destas adaptações cinematográficas.