Restaurante dá desconto de até 25% para quem entrar armado

É normal um restaurante dar descontos para os clientes por vários motivos, mas em Cypress, no Texas, você ganha desconto se entrar armado.

 

Ao final de 2015, o estado do Texas aprovou uma lei em que qualquer pessoa pode portar uma arma de forma ostensiva para defesa pessoal.

Isso fez com que vários estabelecimentos que apoiam a lei passassem a dar descontos para clientes armados.

Um deles é o premiado Brooks Place, de Trent Brooks, dono de um trailer especializado em churrasco americano. Todas as sextas-feiras o desconto para portadores de armas ostensivas é de 25%.

Nos outros dias da semana o desconto é menor, 10%.

No estado da Louisiana, um restaurante localizado em Port Allen também dá descontos para armados, assim como descrito na placa abaixo.

restaurante

Kevin Cox, dono do restaurante, afirmou que esta foi uma forma de incentivar que policiais passassem a frequentar o ambiente.

Segundo o site Canal Rural, em torno de 60 mil estabelecimentos apoiam o porte de armas de forma ostensiva ou velada.

Em entrevista dada a NBC, Olivia Carambat, uma cliente desarmada disse o seguinte: “Se alguém entrar aqui com uma arma e tentar nos roubar, nós não estamos indefesos”.

A legislação brasileira

No Brasil a situação é oposta, afinal, aqui rege o Estatuto do Desarmamento, mas é comum que policiais ganhem um merecido desconto em restaurantes e lanchonetes.

Esta lei Federal é a Lei 10.826 de 22 de dezembro de 2003, regulamentada pelo decreto 5123 de 1º de julho de 2004 e publicada no Diário Oficial da União em 2 de julho de 2004 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2005 houve um referendo para descobrir se a população era contra ou a favor a venda de armas para civis.

O nome dado foi “Referendo Sobre a Proibição do Comércio de Armas e Munição no Brasil” e teve uma vitória acachapante a favor da venda de armas, 63,94% dos votos “NÃO” contra 36,06% dos votos “SIM”.

Sim, o referendo era extremamente confuso e quem era a favor da venda de armas precisava votar no “NÃO”,quem não queria armas à venda votava no “SIM”.

Desta feita, o Estatuto do Desarmamento continuou vigorando e a dificuldade para comprar armas de fogo de forma legal continuaram descomunais.

Apesar disso, a compra de armas ilegais por bandidos e até mesmo por civis pacíficos que querem se defender ainda acontece com certa facilidade.