A série “O Brasil que eu quero” é absolutamente triste e repulsiva

Se você assistiu meia hora de Rede Globo no último ano, provavelmente já assistiu a série “O Brasil que eu quero”.

Inicialmente a Globo queria apenas vídeos em frente a locais turísticos, eram expressos em pedir isso, mas a população foi avessa à ideia. Também pudera, a maior parte das ruas de nossas cidades são destruídas, pedir que o povo fosse em locais bonitos para gravar era quase um insulto.

Com o tempo, a emissora passou a aceitar os vídeos gravados em locais degradados, afinal, a demanda nesse tipo de localidade é mais comum e representa verdadeiramente a realidade de nosso país.

O fato é que o conteúdo do que as pessoas falam é muito mais importante do que qualquer pano de fundo usado nos vídeos “gravados sempre na horizontal”.

Se você pegar os vídeos que foram ao ar ou que estão no site da Globo e assistir, vai se deparar com o lado mais triste do brasileiro, o que precisa do estado para suprir suas necessidades mais básicas.

Entre uma baboseira e outra como “um país com mais inclusão e menos preconceito”, como se a nossa miscigenação natural não tomasse conta disso naturalmente, ou o “fim da corrupção”, algo impossível, os brasileiros indignados pedem mais saúde, mais educação e mais infraestrutura para as cidades.

A classe política vê pessoas assim como votos ambulantes e vê no resto da população pessoas para roubar o dinheiro em forma de impostos para fazer alguma obrinha super faturada, ganhando assim o coração dos queixosos.

O Brasil que eu quero
é assim que o cidadão que se presta a fazer um vídeo para esta série se parece, indefeso, frágil e dependente

informações de que a Rede Globo recebeu nada menos do que R$6,2 BILHÕES de reais em publicidade nos governos do Partido dos Trabalhadores e talvez a chave para ela se comportar como uma tv estatal da Coreia do Norte esteja aí.

Você já percebeu que NENHUM vídeo da série “O Brasil que eu quero” pede menos intervenção estatal? Não há pautas relevantes como a diminuição da carga tributária, flexibilização no porte de armas de fogo e liberdade de expressão assegurada. É sempre alguém chorando por mais estado.

Isso não acontece à toa, quanto mais dinheiro o governo tiver, mais ele poderá investir na Rede Globo. A venda da Petrobras e a abertura no mercado de combustíveis, por exemplo, seria excelente para a população, que pagaria menos nos combustíveis, mas catastrófica para a família Marinho, que não teria mais o dinheiro da sua maior patrocinadora.

Mas qual é o Brasil que EU quero?

Dar soluções para problemas escrevendo é sempre muito fácil. Escrever é consideravelmente mais tranquilo do que meter a mão na massa, entrar na política e tentar arrumar o que está errado.

O problema é lidar com a sujeira, mas é aquela coisa, quem não gosta de política normalmente é dominado e comandado por quem gosta dela.

A primeira coisa que deveria ser assimilada pelos brasileiros é que alguns problemas precisam ser resolvidos pelos políticos sim, mas nem tudo precisa ser com o nosso dinheiro. Aliás, a maior parte desses problemas.

É necessário que a população exija menos impostos e que os políticos enxuguem a máquina pública. Ninguém aguenta mais pagar taxas exorbitantes para custear regalias de meia dúzia de pessoas.

O dia que nós, como irmãos, percebermos que somos nós contra os políticos e que a maioria deles, aliados à imprensa, nos usam para terem benefícios absurdos, evoluiremos como nação e teremos o Brasil que nós queremos.