A “mãe de Suzano” apresentou a realidade aos problematizadores

Você já ouviu falar da “mãe de Suzano?”. Se não ouviu, leia isso aqui e depois volte para cá.

Ao assistir o vídeo desta mulher eliminando o bandido, acredite se quiser, muitas pessoas disseram que ela poderia ter dado um tiro na perna, na mão ou até mesmo imobilizado o rapaz.

mãe de Suzano

Sério, parem um pouco de jogar vídeo game, não havia outra alternativa que não o tiro letal.

Se um bandido chega na frente de uma escola, saca uma arma, aponta para mulheres e crianças, a única alternativa é deitar ele definitivamente de alguma forma e naquele momento foi com uma arma de fogo.

A masturbação mental de que aquilo ali poderia ter sido, de alguma forma, resolvido com educação, é mero detalhe inútil para o momento. Pelo menos até a invenção de uma máquina do tempo.

A forma bestial que o bandido está agindo pede uma medida de impacto igual ou superior.

Muitos foram os que também disseram que ela expôs as crianças a um risco desnecessário. Bom, eu lhe digo, floco de neve, situações extremas requerem medidas extremas.

Como a galera que é mentalmente frágil gosta de fazer exercícios mentais como “se armar a população, todo mundo vai se matar!”, vamos nós também fazer um exercício mental sobre o que teria acontecido se naquela manhã, naquela escolinha em Suzano, não houvesse uma mulher armada.

Eu não sou nenhum especialista em como bandidos se comportam, mas pelo histórico de matérias que tenho visto na imprensa, eles me parecem bem truculentos e costumam ferir ou até mesmo matar suas vítimas.

Não são lá o que se possa chamar de SENSATOS o suficiente para que a dica dos “especialistas” de tv falem sempre: “NÃO REAJA EM HIPÓTESE ALGUMA!”.

Creio que o ideal seja estudar a situação e se o bandido vacilar, fazer com ele o que ele está ameaçando fazer com você.

Voltando ao exercício mental, imagino que ele provavelmente pediria a bolsa das mães ali presentes e a primeira que titubeasse seria alvejada com um tiro. Como todos correriam, ele muito provavelmente pegaria alguma criança de refém e talvez passássemos o dia acompanhando um sequestro.

Isso é apenas uma das centenas de alternativas onde as pessoas que saíram naquela manhã apenas para se divertir com os seus filhos poderiam ter perdido sua vida sem ter feito mal a ninguém.

Na realidade não há espaço para erros e foi o que a policial fez, agarrou a oportunidade e fez o que tinha que ser feito.