Na disputa entre Azerbaijão e Cazaquistão, a torcida brasileira escolheu o juiz para torcer. O motivo? Jones Kennedy, árbitro do embate, é brasileiro.
Aliás, Kennedy é o primeiro juiz brasileiro a arbitrar em jogos olímpicos, algo que com certeza entrará para o seu currículo em algumas novas oportunidades.
A alegria do brasileiro nas arquibancadas tem sido um show à parte nas Olimpíadas Rio 2016, inclusive enraivecendo alguns torcedores de outros países, que consideram o nosso comportamento um tanto primitivo.
O fato é que se não fôssemos como somos, não teríamos adotado a “goleira gordinha” de Angola para torcer no handball feminino, nem teríamos feito o francês que ficou com o segundo lugar no salto com vara chorar no pódio.
No vídeo que foi postado pela SPORTV, Kamran Shakhsuvarly, do Azerbaikão, enfrenta Zhanibek Alimkhanuly, do Cazaquistão e, a cada intervenção do árbitro, a torcida enlouquecida gritava “JUIZ! JUIZ! JUIZ!”.
Talvez esta tenha sido a primeira vez que o torcedor brasileiro simpatizou com árbitro, algo que no futebol, sabemos que provavelmente nunca acontecerá.
na imagem, o árbitro adverte o lutador do Azerbaijão para não dar socos abaixo da linha da cintura e a torcida o ovacionaNa disputa pelas quartas de final do peso médio, até 75kg, Kamran Shakhsuvarly, do Azerbaijão levou a melhor em cima de Zhanibek Alimkhanuly, do Cazaquistão, mas o campeão mesmo, foi o juiz, que ganhou a simpatia e o coração do caloroso torcedor brasileiro.