Há muito tempo uma música que seria um crossover entre Pavarotti e Sepultura rola na internet, mas a verdade é que esta parceria infelizmente nunca existiu.
Lembro como se fosse hoje que a minha adolescência, juntamente com a do meu irmão mais novo, foi com uma trilha sonora pesada.
Quanto mais barulho fazia, mais a gente parecia gostar, e ficam aqui as minhas sinceras desculpas aos vizinhos pela bagunça que nós proporcionávamos.
De Slipknot a Pantera, uma das bandas que nós mais gostávamos era o Sepultura.
Por ser brasileira e por gostarmos também da percussão feita em torcidas organizadas e nas escolas de samba, parecia que a harmonia entre o som ensurdecedor do gutural de Max Cavalera com a percussão perfeita do Timbalada era o som perfeito para curtir a qualquer momento.
Teríamos um plus adiante que não esperávamos.
Apesar de gostarmos muito de músicas barulhentas, as músicas clássicas também nos agradavam muito, principalmente os respeitados tenores.
Um certo dia, meu pai, que por muito tempo foi cantor, nos trouxe um daqueles CDs com inúmeras mp3 gravadas por um conhecido de um bar que ele cantava.
Lá tinham algumas boas músicas do Rammstein, Mudvayne, Slipknot, uma banda chamada Spread (que eu achava que era Mudvayne) e a parceria entre Pavarotti e Sepultura.
Ali eu parecia estar conhecendo uma das joias raras da música, com direito a um bem humorado “mamma mia” proferido por Pavarotti e tudo.
A verdade é que os músicas que fizeram esta versão são da banda alemã J.B.O. , um deles, Vito C., o Pavarotti.
É possível ver uma performance deles ao vivo neste vídeo:
Como dá para notar, a galera nem liga muito para o fato de ser apenas uma boa homenagem ao Sepultura e ao Pavarotti, mas que nos nossos sonhos nós gostaríamos que fosse real, gostaríamos.