Família de assaltante vai processar vítima que reagiu a assalto

Quem acompanha este site, sabe que apoiamos que a vítima “deite” o assaltante caso este dê o famoso mole. O problema é que alguns assaltantes aparentemente acham que banditismo realmente é um tipo de serviço.

Maurício Gomes, um promotor de justiça, foi surpreendido por dois meliantes quando chegava para uma confraternização em um colégio, acompanhado de sua filha e de sua mãe.

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Como homem que defende a sua família que é, Maurício não se furtou em reagir ao assalto e baleou um dos assaltantes nas costas. O bandido foi transferido por uma ambulância do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e posteriormente levado para o Hospital de Urgência de Teresina.

Para a sorte do outro bandido, ele conseguiu fugir, mas espero que não por muito tempo. “Estamos em busca do outro bandido. Queremos dar a resposta o mais rápido possível”, disse o coronel Raimundo Rodrigues, do 1º Batalhão da Polícia Militar.

Impossibilitado de movimentar as pernas por conta do tiro certeiro dado pelo cidadão de bem, o homem identificado como Robson Diego foi transferido para a Casa da Custódia daquela cidade. Robson tem uma tatuagem que indica que ele é assassino de policiais, o que mostra que o “ofício” de bandido não é novo em sua vida.

Robson Diego não é bobo nem nada e mostra como um assaltante tem sim medo de cidadãos bem preparados “Eu não sabia que ele era promotor, se eu soubesse não tinha nem roubado ele e nem encostado”, disse ao sair da Central de Flagrantes em uma cadeira de rodas, acompanhado de seus familiares.

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Segundo a família do bandido, o fato de os tiros terem sido nas costas tornam a legítima defesa ilegítima, uma vez que, segundo eles, Robson Diego não oferecia mais risco e o promotor apenas esperou o melhor momento para atirar.

Então quer dizer que se assaltar e a vítima não reagir pode, não é?